segunda-feira, 31 de agosto de 2009

eleições

Voltemos ao assunto, encontrei um site que achei interessante, mostra-nos o nosso posicionamento nestas eleições, não pelas ideias que possamos ter pré concebidas da nossa inclinação política, mas pela resposta a uma série de perguntas que nos são colocadas. O site é este, porque não confirmarem ou até surpreenderem-se com os resultados?!

Aqui fica o meu:



Nota: Para visualizarem os resultados não necessitam de se registar.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

ilusões

Por vezes, mesmo sabendo que não pode ser, nós temos uns momentos em que vá-se lá saber porquê, achamos que... e se fosse?! Mas felizmente, ou não, logo em seguida temos um banho de realidade que nos diz que não era, que nos puxa as orelhas e berra-lhes em seguida: “Oh minha grande parva, achavas mesmo que podia ser?!”

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

não percebi

Ando um bocadinho enjoada, mas isto é normal, estamos em ano de eleições e acontece sempre. Esta deve ser a primeira vez que aqui falo de política, no entanto quem me conhece sabe que o faço com alguma frequência. É um assunto que me interessa, é um assunto que me importa, que faz diferença nas nossas vidas. E nesta primeira vez que vos falo no assunto, parece-me correcto definir desde já, abertamente e assumindo-me como fora de moda, eu votarei PS. Reconheço naturalmente que foram cometidos erros, no entanto não vejo na figura boçal de MFL qualquer hipótese de melhoria. Posto isto, sinto-me perfeitamente à vontade para perguntar que raio viram na figura de Carolina Patrocínio para Mandatária para a Juventude pelo Partido Socialista?!
Não percebi... a miúda, é só uma miúda, rica, mimada, tonta, desinteressante, oca, fútil. Como a própria diz aqui, trabalha porque lhe apetece, não que precise, só faz o que gosta e ainda assim apresenta uma coisa deplorável na SIC que dá pelo nome de Tá a gravar, não gosta de frutas que seja preciso descascar e só come cerejas e uvas quando a empregada lhe tira os caroços ou grainhas, ora façam-me o favor que escolhazinha de merda!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

azeitonas

Quem me conhece sabe que os meses de Verão são sempre complicados em termos de “agenda”, este ano não tem sido excepção, sem dúvida tudo tem sido complicado, apesar de sem agenda! Nestes últimos dias uns partiram, outros ficaram, paredes cederam, carros pararam, gripes surgiram, dedos ficaram entalados e tanto e tanto e tanto.
Hoje foi finalmente um dia calmo, sem stress, sem agenda, sem relógio e ainda assim fui ao centro de emprego, levei a Michéle a mais uma vacina e, fui ver os Azeitonas a Arruda dos Vinhos. Confesso Aqui, estou apaixonada!
Há dias em que tudo corre mal e há outros em que os astros conspiram para nos compensar, hoje foi um desses dias. Esteve a primeira noite de verão de que me dei conta, isto é, quente. Os Azeitonas que deviam entrar em palco às 22h, começaram lá pela meia noite, mas a caipirinha era a 2,50€ e a imperial era a 1,00€, pelo que não se perdeu a noite. O som era uma merda, mas como eles disponibilizam as suas musicas para download grátis na net, eu sabia-as de cor.
Gostei! Gostei muito!!!

Fomos os dois.

Eu já estava a ficar amarela com a espera,

quando finalmente...

(Nena, Marlon, Miguel AJ, Salsa)





Obrigada Azeitonas!!! Foi um prazer ver-vos ao vivo!

...
E pronto, estava na hora de vir para casa onde esta matulona me esperava.


Para os mais distraídos, que estão na dúvida se os conhecem, aqui fica um vídeo:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

amor verdadeiro

Estava eu na fila dos correios quando me entram olhos adentro umas letroncas garrafais com um esplendoroso “Márcio”. A coisa não tinha menos de 150mm e contando com os arabescos que tinha em volta, à laia de seta, aquele enorme borrão azul ocupava um quarto das costas da rapariga.
Juro que não percebo esta necessidade de andar marcado. Obviamente que não foi a primeira vez que vi tamanho gesto de amor, embora deva confessar que foi talvez o que evidenciou maior toque de requinte. Mas voltando um pouco atrás, falei de amor, pois para tal grandeza de gesto, das duas três, ou foi obrigada, ou estava bêbada ou é amor, que parece que é desculpa para qualquer barbaridade que se cometa.
“Ai gosto tanto dela, e nem sequer é por ser bonita, aliás outro dia para lho provar até lhe dei uns tabefes a ver se a desfigurava, mas claro, sempre com muito amor.”
Voltando à rapariga encalorada, de costas ao léu e borrão à mostra (falei-vos do belo chinelo pláscu? Não? Tsss... fica para a próxima), deixou-me nostálgica. Lembrou-me a minha infância e em particular um vizinho que tinha um rebanho de ovelhas e lhes marcava as suas iniciais no lombo com um ferro em brasa. Se um dos bichos tresmalhasse sabia-se logo a quem pertencia e garantidamente (ou quase, não fosse dar-se o caso do feliz que a encontrasse ter o mesmo nome ou lhe arrancar a pele) era enviada de volta.
Nestes tempos modernos também é assim com os amores, desfiguram-se os rabos, as costas e os pescoços, para não falar de outras partes que me fariam agora corar, e é amor para toda a vida...
... cada vez aprecio mais o Inverno!

déjà vu

Procurei o serão inteiro pelo que te escrevi há uns três anos atrás aquando da tua primeira queda... não encontrei nesta confusão que é o meu PC, perdeu-se algures pelos anos, mas agora, mais do que nunca queria rever essas palavras, queria que as revisses e te lembrasses que já na altura queria preparar-te também para o dia de hoje.
Creio que entendeste... creio que sabes que depois do primeiro baque, tudo o mais como dizem os Brasileiros, nós tiramos de letra. Não me preocupa que possas pensar que não vais sobreviver, sei-te mais sabedor que isso. O que eu não sei se sabes é que eu estou aqui não porque te vejo como vitima, mas principalmente porque reconheço em ti a mesma sede com que acordo a cada manhã. O que tu talvez não saibas é que quando nasceste e eu fantasiava que eras o meu bebé, quando eu te queria como eu, eu ainda não sabia nada, era apenas uma criança um pouco, pouquinho, maior que tu. O que eu sei que tu não sabes é que hoje, que és maior que eu, eu te quero efectivamente maior, melhor... o que tu ainda não sabes é que eu sei e queria que tu não soubesses dessas dores dos vilões que moram nas histórias das carochinhas e dos carochinhos, desses vilões aparentemente amorais mas que têm uma consciência. O que eu queria era que não conhecesses essa dor que nos chega sem dia marcado, não pelos males que o tal do mundo injusto nos impinge, mas pelos caminhos desastrosos que por vezes são os que sem percebermos escolhemos percorrer.
Hoje não sou a Marta como te ensinei, hoje não sou demasiado nova para ser tia de um marmanjo do teu tamanho, hoje, e só hoje porque faz falta, eu sou a tia cota que já foi por aí e que apesar de na maioria dos dias ser feliz pelo tanto que viveu, noutros, preferia voltar a ter 21 anos e fazer de tudo uma história simples.