sábado, 30 de janeiro de 2010

pedrada

Quem olha para mim é o que pensa, que me cortaram o cabelo à pedrada. 
A coisa deu-se ontem e logo na altura não me pareceu grande coisa, mas enfim, pensei que depois de lavar e dar o meu toque fiaria mais aceitável, qual quê, hoje depois de lavado e seco o cabelo tem tantas falhas, que deve ser por onde passaram as pedras. Amanhã vou rapar esta merda, a outro lado claro, não vá dar-se o caso de ter que ser eu a dar umas pedradas na criatura.
Dasss, eu devo ter sido muito má na vida anterior, porra!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

partilhas

Estava a começar este post a falar de 2007, mas não faz sentido, apaguei. Tu sabes como foi que nos cruzámos, os que aqui me visitam também o sabem, afinal isto é uma espécie de clube restrito, apesar de não ser um blogue apenas para convidados é quase como se fosse, só cá aparecem os amigos, os que já me conhecem e que também te conhecem. Os que não andam à caça de mais um leitor e que sabem que quando os visito também é apenas por vontade de saber deles e do que pensam, do que vivem. Isto faz sentido sendo uma partilha, uma partilha com sentimento, mesmo quando se partilham banalidades. Tem sido assim ao longo dos anos, porque já são anos, e será assim eternamente, que é como quem diz, enquanto fizer sentido. Uma partilha. E hoje não fugirá à regra, será também assim, uma partilha.
Vamos fingir que estamos todos sentados num bar, que eu tenho uma caipirinha na mão e umas outras já bebidas, vamos fingir que bebi aquela conta que solta a língua, aquela ligeiramente antes de a voltar a prender de dormente. 
Este foi um ano diferente para as duas, não por motivos comparáveis, mas foi um ano que nos deu que fazer, este ano que começou a 26 de Janeiro de 2009 e termina amanhã, porque como ainda não me deitei ainda não troquei oficialmente de dia, já sabes como é. Mas adiante, este ano foi diferente, foi difícil muitas vezes, se foi, mas foi rico, riquíssimo. Permitiu-me partilhar. Permitiu-me conhecer. Permitiu-me revelar, confessar, escutar, tentar entender, criticar, ser criticada, aceitar. Este ano alguns dias acabaram a altas horas da madrugada e sem aditivos. Não foram precisas bezanas para obter ressacas, nem foram precisas distracções para o tempo correr. Essas noites confirmaram-te da casa. Recebo-te em pijama, ponho-te na rua, ou abro-te o sofá, como queiras, só não podes é acordar-me cedo.
Este ano veio confirmar o que te disse o ano passado, sentada no bar. Esta casa, agora esta virtual em que te escrevo, deu-me muito, além de me dar um pouco de paz, deu-me pessoas únicas, insubstituíveis e inesquecíveis. Permitiu-me viver momentos impagáveis e por isso ser-lhe-ei sempre grata, independentemente de quanto tempo possa dura esta “eternidade”. Tu és como sabes, como todos sabem, uma dessas pessoas. É um privilégio partilhar contigo mais um aniversário, seja para te levar a um bar de alterne, para te contar já meia grogue que fiquei sem emprego no dia dos teus anos, ou para seja lá o que for que façamos este ano.
Parabéns primota! Minha prima, por parte dessa família que nós escolhemos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

duvidas

Marta - Olha lá, hoje é 24 ou 26?
Outra Marta - hum... acho que...
Marta - Pois, tens razão, deve ser 26, se fosse 24 era hoje!!!

sábado, 16 de janeiro de 2010

que saudades...

... de me esticar ao sol!

sábado, 9 de janeiro de 2010

maternidade

Estava aqui sentada em frente ao PC, ela chegou, saltou-me para o colo, lambeu-me a mão e entretanto aconchegou-se e deitou-se com as patas em volta do meu braço, e pronto, eu estou derretida, esqueço-me que acordei com ela a afiar as unhas nas laterais da cama e amoleço enquanto escrevo este post só com uma mão...


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

08.01.2010

Hoje apetece-me ir ao baú e recordar um texto de 2008. Na altura ficou tudo na mesma, hoje fez-se história! Aguarde-se agora pelo sr. presidente....

O texto está no conto e é assim:

capricho?


Acho que o pensava já como uma causa perdida, a vida insistiu em dizer-me que determinadas coisas simplesmente não eram para mim. Ganhei-lhe muitos braços de ferro mas este…
A enorme excitação é apenas superada pelo nervosismo, afinal, já não sou uma menina. Na antecipação do momento olho para a minha mão esquerda, nua, marcada de antemão pela linha ténue descolorada na pele.
Para quê? – perguntaram-me em tempos.
Porque não? – respondi.
Sei que muitos julgam tratar-se de um capricho. Não entendo. Porque haveria de ser para mim um capricho o que para eles julgam natural? Que raio pensam? De que matéria me julgam feita?!
Não é um capricho, nunca o foi, é simplesmente poder-me afirmar como indivíduo. É poder escolher o meu caminho e poder celebrá-lo. É ser livre. É além de ser, permitirem-me ser gente. Gente como toda a gente!
E quando finalmente ouço de ti, em público, sem medo nem culpa e muito menos vergonha o “sim”, que encheu de musica, ainda que em privado, os meus últimos vinte anos, há uma qualquer explosão interna que não tentarei, nem saberia explicar…
Capricho? Não! Direito!

...


E sim, sinto que esta é também uma luta minha, não por me querer casar ou por ser lésbica, porque nem quero a primeira nem sou a segunda, mas quero ser livre e viver numa sociedade mais justa, quero-o para mim e para o meu semelhante!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

2009 começou assim... com esperança. Não posso dizer que foi um ano fácil, que foi como desejava,  ou que foi bom, mas também não posso dizer que foi tão mau quanto o que o antecedeu. Foi um ano de mudanças em muitos aspectos. Foi um ano que encerrou ciclos. Foi um ano que me fez desesperar é certo, mas o grande desejo que tinha para ele foi cumprido. Em 2009 sobrevivemos todos!
Quanto a 2010, ele que venha. Continuo a desejar a força e a vontade, saúde, amor, um emprego, algum dinheiro, mas o mais importante, em 2010 como em todos os anos, é que lhe sobrevivamos!

Um bom ano para todos!

Beijos
Marta