segunda-feira, 13 de agosto de 2012

FIM

O Pedro morreu. Não conheço qualquer palavra que possa atenuar a mensagem. Foi assim que a recebi no dia 3 de Julho e é assim que a interiorizo. O Pedro morreu! Simplesmente, sem nada que alguém, que é como quem diz, eu, possa fazer ou dizer.
Pensei em tempos que já tinha descoberto a dimensão da nossa história, estava também aí, enganada. A verdadeira dimensão, ou talvez ainda não, sinto-a agora. A verdadeira dimensão estava no abraço com que a mãe dele me recebeu, no olhar do irmão. Tudo o mais foi um emaranhado de desencontros e equívocos, reduzidos agora à sua verdadeira importância, ínfima, perante a vida e a morte.  
As palavras por dizer, tantas, ficarão irremediável e inevitavelmente para uma outra vida. Nesta fica a saudade.

Até já Pedro…

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

papelinhos

Ontem fui ver "O Aprendiz de Feiticeiro". Ele queria saber onde ela tinha feito a cruz no papelinho que lhe mandara dez anos antes, se no "friend" se no "girlfriend"... eu em tempos recebi um (pelo menos um) desses papelinhos... nunca fiz a cruz no meu papelinho e nunca o devolvi... só soube mais tarde que a vida é assim, feita de papelinhos e decisões que se tomam ou se adiam definitivamente!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

obrigada!!!

Estou bem, com o tempo livre reduzido ao mínimo, mas bem e como está bom de se ver em divida convosco. Desculpem! Vou tentar que seja neste fim de semana que aqui vos deixo noticias, sem promessas, mas com vontade. 
Obrigada pelas vossas mensagens de parabéns, pelas vossas palavras!

Um beijo enorme e um até já,

Marta

sexta-feira, 2 de abril de 2010

ontem ao fim do dia

chegou o telefonema que eu tanto esperava. Não é perfeito, não é o que eu sonhava, se é que eu ainda sonhava com algo concreto, mas é um principio, o principio suportável que eu tanto esperava.
Segunda-feira é um novo inicio. Estou avisada para a dificuldade do projecto, estou a tomar consciência do  esforço que me espera, estou a tentar convencer-me de que serei capaz... não posso de todo falhar.
Segunda-feira volto finalmente ao trabalho. Uma nova empresa, novas pessoas, novas áreas de actuação, uma nova terra... e um medo meu velho conhecido.

A pessoa que tornou possível esta nova aventura, uma pessoa que me conhece muito bem profissionalmente e por quem eu tenho uma grande admiração, disse-me como encorajamento: "Oh Marta vai correr bem, você nunca se acobardou e também não vai ser agora!" Lamentavelmente ele estava errado, a minha vida é um desfile de cobardias, mas farei o que poder para não me acobardar agora!


ps- Já vos disse que estou feliz? Não? Pois... mas podia ter dito! ;) 

sexta-feira, 26 de março de 2010

Lembro-me de sair à tarde da escola primária e fazer o caminho para casa (3 Km) quase todo em corrida só para o ouvir. A "Cinderela" disparava-me o coração e era presença quase certa no "Quando o telefone toca", valia a pena a corrida. Sabia na ponta da língua o "Play-Back", a "Meia Dúzia", os "Versos de Amor", a "Marcha do Pião das Nicas", o "Pó de Arroz" e tantas outras. O que eu desconhecia era o jogo de palavras brilhante que existia por detrás de cada uma delas, a idade não mo permitia, isso veio com o tempo, na altura simplesmente ficava com a respiração suspensa, fosse pela emoção ou pela velocidade das palavras. Soava-me a brincadeira e a sonho.
Hoje porque me apetece sonhar que posso tudo, como sonhava ao longo desse caminho, deixo-vos uma que só descobri depois de adulta, uma que talvez seja das mais simples e sem duvida das que mais gosto, ou não fosse eu uma romântica incurável. 

quinta-feira, 25 de março de 2010

a espera

O último ano tem sido rico em ensinamentos sobre a paciência... e eu temo não ter aprendido porra nenhuma!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

vícios

Ontem apeteceu-me um cigarro... muito... foi como sempre é com os vícios, quis sem querer. Ontem podia, tinha tabaco e lume como tenho tido cá em casa já há mais de ano sem fumar. Apeteceu-me e podia, mas não quis!

Hoje, quando sai do carro foi das primeiras coisas em que pensei. Precisava de um cigarro. Hoje não tinha e foi muito mais difícil resistir, não reajo bem a impossibilidades.


(No inicio da noite tive um pequeno acidente de automóvel, bateram por trás no carro onde eu ia, pelo que vou percebendo em mim, vou acordar dorida)