sexta-feira, 20 de março de 2009

tão bom...

... quando simplesmente aconteceu “diferente das histórias que os romances e a memória têm costume de contar” e é tão bom quando o “amor foi chegando de mansinho se espalhou devagarinho foi ficando até ficar”...

quarta-feira, 4 de março de 2009

se houver próxima vez





“Porque há muito muito tempo não vinhas ao teu lugar


Ninguém sabia ao certo onde te procurar”

Eu sei... era essa a ideia...

“Quisemos saber como estavas, se a vida tinha tomado bem conta de ti


Ou se a vida teve medo e eras tu que a levava refugiada em ti”

O que parece?!

“Deves trazer tantas histórias, tantas que algumas ficaram caídas por ai


Outras, eu tenho a certeza, o teu fogo na alma queimou, deixaram de existir


Só queremos saber se és a mesma que vimos partir”

... Não...

“Da próxima vez não vás sem deixar destino ou direcção


Se houver próxima vez não esqueças leva contigo recordação”


Se houver próxima vez, tratarei eu do destino e da direcção...

terça-feira, 3 de março de 2009

o que me preocupa

Olho para a folha em branco, paro, penso, repenso e estilhaço o tanto que tenho por dizer. Intermitente como o cursor, vou piscando o olho a esta ou a outra palavra, escrevo uma frase duas se tanto, e volto ao branco, volto a parar, a pensar... a mudar.
Não serve, não está bom, volto a apagar. Frustrada, repito, apago e desisto. Voltarei amanhã, talvez depois e continuarei assim, nesta batota, nesta busca pelo que não tenho, neste branco vazio, nesta intermitência...
Não é que me preocupe com a escrita em si. Não é que me preocupe com os juízos de valor que possam fazer. Não é que me preocupe em ser perfeita, ou coerente, ou até polémica. Não! Quero lá eu saber disso. O que preocupa é que as letras que me saltam pela ponta dos dedos não sejam fieis a mim. O que me preocupa é que as tantas palavras que conheço não saibam quem sou. O que me preocupa são estas frases que se seguem umas depois das outras e que desconhecem esta saudade que me esmaga o peito.
Podia falar-vos da dor, mas que sei eu dessa dor entre tantos doutorados no assunto? Podia falar-vos da falta de ar, mas não, não é ar que me falta é esta poluição que me sobra e o tanto mais que não sei explicar. Podia até se quisesse falar-vos que é doença, jurar-vos que sinto um aperto, uma coisa castrante, um monstro terrível que me habita e aterroriza...
Não é que me preocupe se vos minto... não... o que me preocupa é este eco nas ideias escritas. O que me preocupa é esta coisa, esta ignorância infestada de certeza... o que me preocupa é isto tudo que sei de cor, que sinto o cheiro, o sabor e nunca vivi. O que me preocupa sou eu... e tu... e tu... e tu... e tu... o que me preocupa é o eco desprovido de razão... o que me preocupa é não saber das palavras, aquelas que nunca ouvi... o que me preocupa és tu... e tu... e tu... e tu... que vives em mim e que eu não sei verbalizar.

domingo, 1 de março de 2009

santa paciência

Não sei se já te disse, mas estou a ficar impaciente.
Parece.
Não há aqui nada do que me apetece.
Amanhã...
Amanhã na volta nem me apetece. Eu queria era agora!
Pois...
Eu sei que tu não tens a culpa...
Pois não.
Pois não também não é bem assim, tens mais que eu!
Eu sei, desculpa.
Não faz mal... daqui a bocado isto passa-me...
Tou a ver...

Daqui a bocado passa-me, mas para já ajuda que tu sofras um bocadinho!!!!

primeiro ponto - ok

Nos primeiros dias de Janeiro, no conto, respondi a um desafio em que apresentava uma lista de oito objectivos, se é possível chamar-lhes assim, para 2009.
Pois bem, neste momento conto-vos desta vez aqui, baixinho pelo adiantado da hora: AQUELA CASA JÁ É MINHA!!! Neste momento, sou a constipada proprietária de 2 imóveis muito bem localizados no centro sul do país. Não foi fácil, em muitos momentos dei a coisa como perdida face a toda a envolvência, mas ontem, depois de mais umas peripécias como não podia deixar de ser, lá rumei a sul e assinei a escritura.
O primeiro objectivo está conseguido, agora irei fixar as minhas preces na venda da minha velhota, sim, porque isto de ficar a pagar duas casas, sendo eu uma bela moçoila solteira e de momento desempregada, não é de todo simples. Mas sabem que mais? Não estou muito preocupada! Se vender porreiro, se não vender paciência, posso sempre alugar, recuso-me é a perder dinheiro ou a pagar uma pequena fortuna a uma agência imobiliária para ficar apenas com meia dúzia de euros para mim. O pouco que tenho, saiu-me do couro e se por um lado não quero nada de ninguém, por outro, filho da puta nenhum vai ficar com o que é meu. É a modos que um ponto de honra. Querem dinheiro? Vão trabalhar!


Nota final: Este post está uma porcaria, para não dizer uma merda, que eu não gosto de dizer asneiras. Parece mesmo que está incompleto, mas não está, está é mal escrito. A ideia era dizer apenas duas coisas, primeiro, consegui comprar a casa nova e segundo, os fulanos das agências imobiliárias são uns chulos!