sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Até 2007

Pois é, não tenho nada de relevante a dizer... até aqui nada de novo :)
“Estou no ir”, como se costuma dizer, mas não podia deixar-vos sem uma palavra.
Obrigada aos por aqui passaram neste restinho de 2006, foi muito bom sentir a vossa presença. Em 2007 cá nos encontraremos, se quiserem, eu sei que vou querer!
Desejo-vos que vivam, na verdadeira dimensão da palavra... desejo-vos um ano cheio de emoções (de preferencia boas como nem podia deixar de ser)...

Boa sorte.

Bom Ano.

Até já... :) !!!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Adeus Gonçalo

Há uma semana atrás eu dizia aqui neste espaço:
O Gonçalo...
Pois é Gonçalo... é a tua vez... o meu último “amor”! O que posso dizer de ti? Acabou? Somos só o que sempre fomos, amigos? Ou vais voltar a procurar-me? Serei eu a procurar-te? De ti e para ti falarei depois!
Depois é agora!
Já tenho todas as respostas, surgiram hoje no inicio da tarde.
“estás bem?” apareceu na janela do msn
“estou” respondi
“mesmo... estou serena” acrescentei uns segundos depois
“o pai natal deu-te serenidade foi? ... a mim deu-me uma companheira”
Não nego, senti o coração apertar-se... contei até cinco e respondi:
“tivemos sorte com o pai natal”
Demorou pouco o meu desconforto, no decorrer da conversa dei por mim a rir contigo.
E foi assim que fiquei com a certeza de que acabou. Continuamos como sempre fomos, amigos. Tu não me farás visitas nocturnas e eu não te convidarei para a minha cama.
Nem me surpreendeste, nem me magoaste. As regras eram claras e as minhas até mais restritas que as tuas. Adivinhava-se. Sentia-se.
Não te perdi porque nunca te tive, e nunca tentei ter-te porque tinha pouco para te dar.
Para dizer adeus, repito uma frase que te disse antes:
Ficarás em mim irremediavelmente ligado ao fim do mundo, a tecnologia mecânica, a verde vermelho e amarelo, a Il Divo, a 2006 e ficarás para sempre com um pedacinho do meu coração.

Desejo-te... ops, agora é sem pausa :)... o melhor que ouses sonhar!

Um beijo cheio de carinho e boa sorte!
Ah! Uma informação importante :)... mantemo-nos no limite elástico...

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Lembrei-te

Já falei dos homens da minha vida. Hoje falarei para a mulher.

Hoje lembrei-te, como em muitos outros dias lembrei-te.
Não revivi momentos e emoções, não falei de chuva nem de vento, o sol até brilhou, mas ainda assim, lembrei-te!
Já não tenho a intensidade de sentimentos que tinha contigo… o turbilhão de emoções ficou lá atrás… passei por ele à muito, mas segui sem o trazer comigo.
Aprendi a atravessar a estrada em segurança sem a tua mão a guiar-me, já sei andar pelas minhas pernas, sei até… imagina só, já sei correr… ao sabor dos meus ventos!
Confio nas pernas que me guiam, na força e na coragem de ir na direcção que quero. Acredito no que sou, muito mais do que no que fui.
Aprendi a viver sem o teu ombro, sem a tua palavra amiga, sem o teu abraço, sem o teu olhar, sem o teu carinho… aprendi a viver sem ti! Mas lembro-te!
Lembro que foi contigo que a aprendi que uma flor por mais pequena e simples que seja tem a sua beleza muito particular, que foi contigo que partilhei as minhas emoções mais profundas, que foste tu quem tantas vezes me embalou o sono… lembro também que tantas outras não dormiste pelo tamborilar dos meus dedos…
Lembro das promessas de que nunca nada nem ninguém nos separaria, lembro-me de acreditar…!
O que eu não sabia era que as paixões acabam esbatidas no tempo, perdidas nos baús das memórias…
Mas hoje lembrei-te, porque ainda que os amores acabem, nunca esquecemos os que amámos!

Nunca mais te amarei da mesma forma incondicional… mas estou quase a conseguir perdoar-te.

Ressaca

A noite arrastou-se, a casa pequena transformou-se em minúscula, a música que troquei a cada 15 minutos era desinteressante e a televisão simplesmente insuportável. Tudo se apresentava a preto e branco, sem alma, sem graça, sem amor.
Tentei escrever mas também eu estava vazia como a folha.
Fumei cigarro atrás de cigarro e acabei por me sentar no chão, na penumbra com uma garrafa de whisky. Ingeri-o puro, directamente da garrafa, mas o álcool parecia evaporar antes de o engolir. Experimentei nessa noite a ressaca imediata, sem o doce devaneio da embriaguez. Não levitei, as pernas não vacilaram... tinha apenas o corpo cansado e dorido, numa miserável sintonia com a alma.
A claridade do dia foi rasgando as janelas entreabertas e os meus olhos habituados à escuridão choraram! Foi a luz do sol, o reiniciar do ciclo da vida que me resgatou de mim.
Arrastei a ressaca à banheira e afoguei-a num banho de imersão. Não sei quanto tempo lá estive, sei que a cada vez que renovava a água, escoava um pouco da pena que sentia por mim.
Quando saí soube que sobreviveria...

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

E para 2007 quero

Deixemos de lado a saúde, o amor, o fim da fome, a paz no mundo... isso todos queremos.
Quero falar de coisas que dependem exclusivamente de nós, de coisas mais pequenas que quando conseguidas fazem de nós pessoas maiores.
Em 2007 quero manter este meu esforço diário que é não fumar...
Em 2007 quero mimar os meus pais, sinto-os a envelhecer e preciso partilhar mais com eles, não propriamente em quantidade, mas em qualidade!
Em 2007 quero que a minha ainda nova amizade com a minha irmã cresça e floresça... (já não és o espião do inimigo, estamos afastadas geograficamente, mas sinto-te a cada dia mais próxima)
Em 2007 quero saber reconhecer os verdadeiros amigos...
Em 2007 quero dedicar-me mais a mim...
Em 2007 quero acordar mais cedo, o pequeno almoço é uma refeição que pretendo cumprir.
Em 2007 quero ser mais tolerante, comigo e com os meus semelhantes. Não sou dona da verdade, muito menos Deus, devo deixar os julgamentos exclusivamente com ele.
Em 2007 quero ser uma melhor profissional, adaptar-me melhor ao que faço e fazê-lo melhor... impedir que os factores exteriores me desconcentrem.
Em 2007 quero entregar-me às paixões sem amarras ao passado...
Em 2007 quero aprender a partilhar... quero aprender a dar para poder receber...
Em 2007 quero distinguir com clareza o urgente do importante...
Em 2007 quero ser politicamente incorrecta e fazer o que me faz feliz!
Em 2007 quero ir à luta...

Esta lista será actualizada sempre que se justifique.
Se daqui a um ano estiver por aqui prometo contar-vos que não falhei... sendo realista... que falhei pouco!
:)

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Escolhas

Passou a meia noite, as prendas, as gargalhadas e começo a sentir a solidão. Hoje tenho no quarto ao lado o casal que me deu a vida, quem terei no próximo ano? E daqui a dez? Escolhi viver assim, escolhi não ter filhos... sei que ainda tenho tempo, sei que conseguiria um pai decente para os meus filhos, mas tenho dúvidas quanto à mãe que seria. Teria que abdicar de algumas coisas, teria que escolher uma vida dita “normal”, teria que viver os sonhos que sonham por mim e não os meus.
O que é pior, ter um filho para não estar sozinha aos 50, ou não o ter para poder manter o bem mais precioso que possuo aos 30, a liberdade?
Começo a sentir-me uma ave rara, os amigos estão na sua grande maioria casados ou de casamento marcado, alguns já com filhos, alguns até já divorciados... tal é o meu atraso...
“Então quando é que te casas?”
“O namorado ainda é o mesmo?”
“Vens sozinha?”
“Já está na altura de teres um filho não achas?”
“Quando é que eu tenho um sobrinho?”
“A mãe gostava de ter outro neto.”
Mas a pérola é uma frase que ouvi da minha mãe num dia do último verão:
“Gostava de te ver amparada...”
“Mãe... não vamos voltar à mesma conversa pois não?”
“Não era preciso casares...”
Amparada? Será que me vêem como uma inútil? De todos os meus defeitos, e não são poucos, ser uma incapaz não é certamente um deles, não preciso de um homem para me “amparar”, trabalho, pago as minhas contas, tenho a minha casa, não dependo dos meus pais desde os 23 anos, passará pela cabeça de alguém que eu possa um dia querer que um homem me ampare? Só a ideia causa-me calafrios!
Gosto de acreditar que um dia terei ao meu lado alguém que me compreenda, que me conheça verdadeiramente e que ainda assim me ame, que me dê luta, que me faça correr... será isso o amparo a que a minha mãe se refere? Será um companheiro? Como tive medo da resposta não lhe fiz a pergunta...
Conclusão são 3 da manhã e eu estou a tentar convencer-me que as minhas escolhas além de não serem definitivas apontam na direcção correcta, ainda que só eu o veja!
Que patetice esta agora na noite de Natal...

domingo, 24 de dezembro de 2006

Feliz Natal

Para ti Pedro...

Faz uma década que não te desejo um feliz natal... pois bem, esse ciclo termina hoje.
Escrevi-te milhentas vezes ao longo destes anos, mas guardei o que escrevi comigo. Este blog é o meu meio de deixar o acaso mostrar-te as minhas confissões... quem sabe as minhas palavras começam a chegar a ti?
Não vou falar muito, guardarei isso para outro dia, hoje quero apenas dizer-te o essencial... ainda te amo! Durante estes anos não te esqueci, tentei, falhei, voltei a tentar, voltei a falhar, tentar, falhar, tentar, falhar, sabes que mais? Desisti, já não te quero esquecer, quero apenas ter paz.
Como prenda de Natal gostava de ter uma mensagem tua por aqui...
Pois... ainda que viesses aqui parar não saberias quem sou... ainda não... bom, dizem que os milagres acontecem... nunca é tarde para eu ficar crente...

Feliz Natal Pedro... um beijo Marta!



Para todos os outros, amigos e simpáticos desconhecidos um Feliz Natal... sejam mais crentes que eu... fiquem bem...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

A "beleza" do Natal

Devia falar bem do Natal, da paz no mundo, da solidariedade...
Devia... mas não vou dizer porra nenhuma!
Fico tão triste com a hipocrisia da época natalícia. Dizem que Natal é quando o homem quiser, valha-nos Deus...
Compramos presentes inúteis para gente que agradeceria muito mais a nossa presença regular nas suas vidas durante todo o ano. Mandamos sms aos amigos das sms de Natal e Ano Novo. Cruzamo-nos no patamar da escada com o vizinho do lado e fazemos o frete de perguntar pela criancinha que na noite anterior não nos deixou dormir e desejamos tudo de bom enquanto pensamos: “que raio de sorte a minha... ter que me cruzar com este chato agora”. Damos uma esmolinha no metro e ficamos satisfeitos e orgulhosos da nossa bondade. Como cereja no topo do bolo temos os jantares de Natal, são perfeitos... perdemos no mínimo 3 horas do nosso precioso tempo com os sacanas que o ano inteiro nos tentaram fazer a cama, viva o companheirismo no trabalho, chego a ficar comovida...
Será mesmo que a ideia de Deus era isto? Será isto o Natal?
Claro que gosto da lareira, das decorações, de estar com os meus familiares, da alegria nos olhos de um miúdo a abrir um presente... claro que me comove quando alguém que eu sei que tem dificuldades me oferece um par de meias, porque para essa pessoa dar-me esse par de meias corresponde a muitos sacrifícios. Mas não deverei entristecer-me com a miséria que o Natal apenas maquilha por uma refeição? Não deverei revoltar-me com o egoísmo com que se vive o ano inteiro?
Por esta altura já pensam: “Esta parva desta mulher está a fazer este discurso patético, mas na prática não faz nada para fazer do mundo um lugar melhor.”
Pois bem, confesso, faço muito pouco ou nada mesmo, mas até gostaria de fazer mais... já tenho tentado fazer mais, mas curiosamente quando não é Natal toda a gente se esquece dos pobrezinhos!
Vou dar-vos um exemplo. No inicio deste ano lectivo contactei a câmara municipal da minha área de residência (arredores de Lisboa), falei com uma Assistente Social e propus-me a colaborar no apoio escolar a jovens carênciados. Falámos por diversas vezes, ou era eu que ligava ou a Sr.ª que me ligava a mim e ao fim de uns quantos telefonemas agradeceram mas dispensaram... fantástico!!! Assim eu continuo a dar explicações aos meninos que as podem pagar...
Parece-me que fazemos bem, mantemos as tradições e continuamos a poder ser generosos com os pobrezinhos no Natal!
Ui, este meu humor hoje...

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Os homens da minha vida

(continuação)
O Ricardo foi o meu “amor” mais amigo, estivemos juntos cerca de 6 meses.
Apoiámo-nos e foi o inicio de uma boa amizade. Acabou como começou, do nada... quanto a mim, atrevo-me mesmo a dizer quanto a nós, só ganhámos, carinho, amizade e uma memória fantástica daqueles meses.
O Ricardo casou com a mulher da sua vida e eu fiquei feliz por eles, são um casal muito bonito, por dentro e por fora!
“Gostava de manter alguns amigos da faculdade, que continuassem a fazer parte da minha vida quando fossemos todos embora... gostava que fizesses parte desse grupo” - Ouvi há alguns anos, e emociono-me sempre que nos encontramos e trocamos aquele abraço... é tão bom estar com aqueles que nos tocam o coração.
Como também se amam os amigos...
Ricardo, eu sempre vou te amar, estar contigo faz-me bem à alma... recordar-te aquece-me o coração!

Miguel, homem bonito, diferente, feminino e masculino na dose certa, cativante, quando o conheci fiquei fascinada.
Envolvemo-nos anos depois... jantámos na sua primeira cozinha, bebemos um vinho, ofereceu-me chá e ouvimos Caetano...
Há uns meses num serão a dizer palermices na minha casa falámos pela primeira vez dos nossos chás... foi bom rir das criancices e loucuras do passado!
Miguel, confio em ti, gosto de falar contigo, das nossas vivências tão distintas, fazes-me bem...

O Diogo... foi o Diogo, durou anos, foi o único homem com quem pensei partilhar a minha casa, amei-o com sinceridade, mas não soube sobreviver aos fantasmas do passado e permiti que os meus demónios minassem a relação. Confesso a minha fraqueza...
Diogo, perdão!
O Gonçalo...
Pois é Gonçalo... é a tua vez... o meu último “amor”! O que posso dizer de ti? Acabou? Somos só o que sempre fomos, amigos? Ou vais voltar a procurar-me? Serei eu a procurar-te? De ti e para ti falarei depois!

Estou a pensar se devo dar por terminado este post... não... não devo. Falta-me falar do Bernardo.

O meu velho amigo Bernardo, companheiro de guerra, meu semelhante... a única alma que por vezes quase entende a minha. O Homem que me aceita tal como sou, que sem dúvida me adora com a mesma intensidade com que eu o adoro a ele. Temos doze anos de vida partilhada, de alegrias e tristezas, de vitórias e derrotas, doze anos que suportei sem enlouquecer apenas porque o tenho comigo.
Temos a relação perfeita. Somos assexuados um perante o outro e isso permite-nos falar sobre tudo e sobre todos e todas, nenhum sente ciúmes nem medo de ser substituído...
Bernardo, o que seria de mim sem ti? Posso viver sem os meus amores, posso superar os meus desgostos, mas não poderia viver sem ti!
A falta que me fazes... sou viciada em ti, sou louca por ti... adoro-te, adoro-te, adoro-te!
Bernardo TU ÉS o Homem da minha vida!!!

Os homens da minha vida

Pois bem comecemos por falar dos amores...

Há muitos, muitos anos, conheci o Vasco. Partilhei com ele o meu primeiro beijo, a primeira paixão, o primeiro amor e como seria de esperar o primeiro desgosto!
Vasco, foste o meu despertar, amei-te na ilusão da eternidade que todos os adolescentes possuem... depois crescemos...

O Pedro! Hoje não vou falar do Pedro, não me dói o suficiente... fica certamente para breve...

O Zé surgiu na minha vida montado no seu cavalo branco. Ao longe de onde o vi pareceu-me um príncipe. Não sei se o amei, não sei sequer se algum dia me apaixonei verdadeiramente por outra coisa que não fosse a ideia de me apaixonar por ele, mas por momentos distraiu-me do Pedro... e estivemos juntos... levei-o a casa, apresentei-lhe a família e fingi que era o tal. O problema era que o príncipe há muito virara sapo e por mais beijos que lhe desse isso não mudava nunca. Foi uma relação cheia de intermitências, começámos e acabámos tantas vezes, que quando nos afastámos definitivamente não tínhamos já nada, nem respeito, nem carinho, nem sequer mágoa. Não o lamento na minha vida e não vivo de consciência pesada porque simplesmente não lhe menti.

Psiu! Zé! Não resisto a confessar-te, foste se não a melhor a segunda melhor queca... thanks!

O Luís... Ah! Que saudades tenho eu dos meus tempos de estudante! O Luís foi um jogo de sacanas... teríamos sido perfeitos, nenhum de nós valia nada! Nunca chegou a ser... e ainda assim rimo-nos tanto! Coloco-o na lista porque o trofeu de melhor jogador ainda lhe pertence.
Luís, que é feito de ti homem?

O João surgiu na minha vida como mais uma partida dum jogo qualquer... mas cedo percebi que ele não era um jogador!
Estivemos juntos pouco mais de um mês. Chamava-lhe amizade colorida e ele odiava a expressão. Vivi com ele a minha melhor semana académica, partilhámos momentos especiais de um carinho enorme e quando dei por mim estava apaixonada! Éramos tão diferentes que me senti de alguma forma completa. Lembro-me de um momento simples em que me sentou no seu colo e eu o “vi” pela primeira vez... pouco depois dei por mim a chamar-lhe amor e foi o principio do fim, o pânico total. Senti-me perdida, sem o controle da situação e fiz o que de melhor sei fazer... desertei...
Lamento tanto... queria ter tido coragem de viver, mas tive tanto medo.
O grande erro dele foi fazer-me feliz!
Só lhe contei que o amei anos depois de nos separarmos. Fi-lo não numa tentativa de reconciliação, mas sim porque ele merecia saber, ainda que tarde e porque eu já tenho demasiado a sufocar-me!
Sabes, se eu não fosse uma cobarde teria lutado por ti, por mim, por nós... confesso que ainda te amo... duma forma quase fraternal mas ainda te amo. Obrigada João, obrigada por me teres presenteado com a tua presença na minha vida. Fizeste de mim uma pessoa melhor.
(continua)

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Está aberto o confessionário!

E é assim que aos dezanove dias do mês de Dezembro do ano dois mil e seis, é inaugurado este espaço, mais um entre tantos.
Terá de especial o facto de ser meu, o que por si só lhe dá uma grande vantagem sobre todos os outros.
Como irei cativar leitores? Pois bem, isso será fácil. Sou uma Mulher de números e o que sei de informática resume-se a isso mesmo, números, os nove dígitos do número de telefone do Bernardo!
Sem dúvida este será um espaço de qualidade...
Além dos incontestáveis motivos de interesse que enumerei anteriormente será aqui que confessarei os meus medos, os meus muitos amores, os meus humores, os meus delírios a roçar a loucura... lutarei contra fantasmas e demónios e procurarei encontrar-me!
Sei que serei inconstante, complicada, egoísta, insensata, sonhadora, apaixonada e acima de tudo sincera!
Aos que me visitarem... sejam bem vindos, bebam um copo, sintam-se em casa e voltem...
Prometo que será eterno enquanto fizer sentido.