quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Os homens da minha vida

(continuação)
O Ricardo foi o meu “amor” mais amigo, estivemos juntos cerca de 6 meses.
Apoiámo-nos e foi o inicio de uma boa amizade. Acabou como começou, do nada... quanto a mim, atrevo-me mesmo a dizer quanto a nós, só ganhámos, carinho, amizade e uma memória fantástica daqueles meses.
O Ricardo casou com a mulher da sua vida e eu fiquei feliz por eles, são um casal muito bonito, por dentro e por fora!
“Gostava de manter alguns amigos da faculdade, que continuassem a fazer parte da minha vida quando fossemos todos embora... gostava que fizesses parte desse grupo” - Ouvi há alguns anos, e emociono-me sempre que nos encontramos e trocamos aquele abraço... é tão bom estar com aqueles que nos tocam o coração.
Como também se amam os amigos...
Ricardo, eu sempre vou te amar, estar contigo faz-me bem à alma... recordar-te aquece-me o coração!

Miguel, homem bonito, diferente, feminino e masculino na dose certa, cativante, quando o conheci fiquei fascinada.
Envolvemo-nos anos depois... jantámos na sua primeira cozinha, bebemos um vinho, ofereceu-me chá e ouvimos Caetano...
Há uns meses num serão a dizer palermices na minha casa falámos pela primeira vez dos nossos chás... foi bom rir das criancices e loucuras do passado!
Miguel, confio em ti, gosto de falar contigo, das nossas vivências tão distintas, fazes-me bem...

O Diogo... foi o Diogo, durou anos, foi o único homem com quem pensei partilhar a minha casa, amei-o com sinceridade, mas não soube sobreviver aos fantasmas do passado e permiti que os meus demónios minassem a relação. Confesso a minha fraqueza...
Diogo, perdão!
O Gonçalo...
Pois é Gonçalo... é a tua vez... o meu último “amor”! O que posso dizer de ti? Acabou? Somos só o que sempre fomos, amigos? Ou vais voltar a procurar-me? Serei eu a procurar-te? De ti e para ti falarei depois!

Estou a pensar se devo dar por terminado este post... não... não devo. Falta-me falar do Bernardo.

O meu velho amigo Bernardo, companheiro de guerra, meu semelhante... a única alma que por vezes quase entende a minha. O Homem que me aceita tal como sou, que sem dúvida me adora com a mesma intensidade com que eu o adoro a ele. Temos doze anos de vida partilhada, de alegrias e tristezas, de vitórias e derrotas, doze anos que suportei sem enlouquecer apenas porque o tenho comigo.
Temos a relação perfeita. Somos assexuados um perante o outro e isso permite-nos falar sobre tudo e sobre todos e todas, nenhum sente ciúmes nem medo de ser substituído...
Bernardo, o que seria de mim sem ti? Posso viver sem os meus amores, posso superar os meus desgostos, mas não poderia viver sem ti!
A falta que me fazes... sou viciada em ti, sou louca por ti... adoro-te, adoro-te, adoro-te!
Bernardo TU ÉS o Homem da minha vida!!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Afinal quem é o homem da tua vida? E porque tens de te confessar aqui no blog?
humm...
Bom começo de blog! ;)

Marta disse...

Fontez!
O homem da minha vida... não é o mas os que me marcaram, para o bem e para o mal!
Obg. Bem vindo. Volte sempre. :)
E um Feliz Natal!

Esteril disse...

Marta,
Afinal dirias no meu blog que te faltava coragem para romper. Nem sempre assim foi pelo que li neste post. Alguns dos teus relatos, revi-me neles, principalmente naquele que dizes ter deixado minar a tua relação pelos fantasmas do passado. Foi isso que minou a minha anterior relação. Ela não soube separar as águas do passado e não soube confiar em mim. Infelizmente, como li num artigo sobre um psicólogo que faz terapia familiar, ele disse que por mais amor que exista, ninguém suporta ouvir a vida sempre as frases demolidoras, "és sempre a mesma coisa" ou "não vales nada". Se não valho nada que estas a fazer comigo? Azar levou com os penantes! Sinceramente, foi doloroso, mas estou mais habituado a ser infeliz no amor que feliz, que passou-se bem.
Mas e o pedro? foi o ultimo? o Bernardo é o eterno amante, ou marido? estou confuso... :)
Baci

Marta disse...

Esteril,
(nome bonito... desculpe, não resisti, mas parabéns pela escolha, poucos homens o usariam, revela sentido de humor e fica na memória, isso revela inteligência)
Quanto às suas dúvidas, o Bernardo é o eterno amigo, nunca amante. O Pedro é o eterno amor (embora também nunca amante) e vem dos tempos de adolescente.
Se voltar a passar por cá com certeza ouvirá falar deles... se não voltar... bem já foi bom recebê-lo agora (mas devo avisar que eventualmente, um dia, terei por aqui textos fantásticos, tenhamos fé).
Em relação ao que disse no seu blog mantenho, romper não é o que eu faço, eu fujo, é bem diferente...
obg.

Esteril disse...

Kerida Marta,
Como a entendo, quanto ao fugir, identifico-me com essa expressão, mas já fiz o upgrade do sistema. :)
O Nick, foi mais por acaso, mas é bom para provocar esse humor. Pois não sou esteril ;)
Acredito e tenho a certeza que vou ler textos seus fantásticos, nota-se pela escrita e muito mais pela mensagem que você tansmite nas suas palavras. Certamente é muito querida e acarinhada pelos seus amigos. Não fuja do amor, deixe-se dominar por essa força.
Baci