sexta-feira, 26 de março de 2010

Lembro-me de sair à tarde da escola primária e fazer o caminho para casa (3 Km) quase todo em corrida só para o ouvir. A "Cinderela" disparava-me o coração e era presença quase certa no "Quando o telefone toca", valia a pena a corrida. Sabia na ponta da língua o "Play-Back", a "Meia Dúzia", os "Versos de Amor", a "Marcha do Pião das Nicas", o "Pó de Arroz" e tantas outras. O que eu desconhecia era o jogo de palavras brilhante que existia por detrás de cada uma delas, a idade não mo permitia, isso veio com o tempo, na altura simplesmente ficava com a respiração suspensa, fosse pela emoção ou pela velocidade das palavras. Soava-me a brincadeira e a sonho.
Hoje porque me apetece sonhar que posso tudo, como sonhava ao longo desse caminho, deixo-vos uma que só descobri depois de adulta, uma que talvez seja das mais simples e sem duvida das que mais gosto, ou não fosse eu uma romântica incurável. 

quinta-feira, 25 de março de 2010

a espera

O último ano tem sido rico em ensinamentos sobre a paciência... e eu temo não ter aprendido porra nenhuma!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

vícios

Ontem apeteceu-me um cigarro... muito... foi como sempre é com os vícios, quis sem querer. Ontem podia, tinha tabaco e lume como tenho tido cá em casa já há mais de ano sem fumar. Apeteceu-me e podia, mas não quis!

Hoje, quando sai do carro foi das primeiras coisas em que pensei. Precisava de um cigarro. Hoje não tinha e foi muito mais difícil resistir, não reajo bem a impossibilidades.


(No inicio da noite tive um pequeno acidente de automóvel, bateram por trás no carro onde eu ia, pelo que vou percebendo em mim, vou acordar dorida)

sexta-feira, 12 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

mea culpa

Dou por mim muitas vezes a pensar que sou uma má pessoa. Dou por mim muitas vezes a penitenciar-me pelos meus muitos e variados erros. Dou por mim muitas vezes perdida sem par neste mundo de vitimas, um mundo onde só se conhecem meia dúzia de malandros, os outros são todos verdadeiros, correctos, justos... vitimas inocentes. Pergunto-me onde andam os outros mentirosos, os outros traidores, os outros intolerantes, os outros injustos... pergunto-me e fico sem resposta, parece que para onde olhe só vejo os auto intitulados perfeitos, com filhos perfeitos, com vidas que só não são perfeitas por causa das criaturas “como eu” que os traumatizam. Ninguém falha, ninguém mete a pata na argola, e se de alguma forma mostram pequenas arestas impossíveis de fingir boleadas é porque alguém que não eles errou, eventualmente os pais, os tios, os avós, os irmãos... pergunto-me onde anda essa gente, mas não faço ideia, deles não se ouve um ai.
Pergunto e volto a perguntar-me por onde andam os outros que tal como eu já mentiram, já traíram, já feriram, já foram injustos e que como se vê por este meu texto são intolerantes... não sei... posso apenas imaginar onde param alguns dos curtos de memória!


Algum de vocês se atreve a contar um pecadito?

domingo, 7 de março de 2010

vista da minha varanda

Apesar da proximidade ao Tejo e ao Rio Alenquer não tem ligação a nenhum deles, é simplesmente água da chuva...