sexta-feira, 26 de março de 2010

Lembro-me de sair à tarde da escola primária e fazer o caminho para casa (3 Km) quase todo em corrida só para o ouvir. A "Cinderela" disparava-me o coração e era presença quase certa no "Quando o telefone toca", valia a pena a corrida. Sabia na ponta da língua o "Play-Back", a "Meia Dúzia", os "Versos de Amor", a "Marcha do Pião das Nicas", o "Pó de Arroz" e tantas outras. O que eu desconhecia era o jogo de palavras brilhante que existia por detrás de cada uma delas, a idade não mo permitia, isso veio com o tempo, na altura simplesmente ficava com a respiração suspensa, fosse pela emoção ou pela velocidade das palavras. Soava-me a brincadeira e a sonho.
Hoje porque me apetece sonhar que posso tudo, como sonhava ao longo desse caminho, deixo-vos uma que só descobri depois de adulta, uma que talvez seja das mais simples e sem duvida das que mais gosto, ou não fosse eu uma romântica incurável. 

3 comentários:

Cris disse...

Ele era brilhante! Incomparável! E tinha um coração enorme. Pena que são essas pessoas que vão mais cedo.

Romântica incurável??? LOL Foste apanhada!!!

Marta disse...

Brilhante acho que é a palavra certa!

Apanhada? Então isso não era já uma coisa sabida?! :P

Gervásio disse...

Porque sim...

Porque sim...

Porque sim...