segunda-feira, 6 de setembro de 2010

papelinhos

Ontem fui ver "O Aprendiz de Feiticeiro". Ele queria saber onde ela tinha feito a cruz no papelinho que lhe mandara dez anos antes, se no "friend" se no "girlfriend"... eu em tempos recebi um (pelo menos um) desses papelinhos... nunca fiz a cruz no meu papelinho e nunca o devolvi... só soube mais tarde que a vida é assim, feita de papelinhos e decisões que se tomam ou se adiam definitivamente!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

obrigada!!!

Estou bem, com o tempo livre reduzido ao mínimo, mas bem e como está bom de se ver em divida convosco. Desculpem! Vou tentar que seja neste fim de semana que aqui vos deixo noticias, sem promessas, mas com vontade. 
Obrigada pelas vossas mensagens de parabéns, pelas vossas palavras!

Um beijo enorme e um até já,

Marta

sexta-feira, 2 de abril de 2010

ontem ao fim do dia

chegou o telefonema que eu tanto esperava. Não é perfeito, não é o que eu sonhava, se é que eu ainda sonhava com algo concreto, mas é um principio, o principio suportável que eu tanto esperava.
Segunda-feira é um novo inicio. Estou avisada para a dificuldade do projecto, estou a tomar consciência do  esforço que me espera, estou a tentar convencer-me de que serei capaz... não posso de todo falhar.
Segunda-feira volto finalmente ao trabalho. Uma nova empresa, novas pessoas, novas áreas de actuação, uma nova terra... e um medo meu velho conhecido.

A pessoa que tornou possível esta nova aventura, uma pessoa que me conhece muito bem profissionalmente e por quem eu tenho uma grande admiração, disse-me como encorajamento: "Oh Marta vai correr bem, você nunca se acobardou e também não vai ser agora!" Lamentavelmente ele estava errado, a minha vida é um desfile de cobardias, mas farei o que poder para não me acobardar agora!


ps- Já vos disse que estou feliz? Não? Pois... mas podia ter dito! ;) 

sexta-feira, 26 de março de 2010

Lembro-me de sair à tarde da escola primária e fazer o caminho para casa (3 Km) quase todo em corrida só para o ouvir. A "Cinderela" disparava-me o coração e era presença quase certa no "Quando o telefone toca", valia a pena a corrida. Sabia na ponta da língua o "Play-Back", a "Meia Dúzia", os "Versos de Amor", a "Marcha do Pião das Nicas", o "Pó de Arroz" e tantas outras. O que eu desconhecia era o jogo de palavras brilhante que existia por detrás de cada uma delas, a idade não mo permitia, isso veio com o tempo, na altura simplesmente ficava com a respiração suspensa, fosse pela emoção ou pela velocidade das palavras. Soava-me a brincadeira e a sonho.
Hoje porque me apetece sonhar que posso tudo, como sonhava ao longo desse caminho, deixo-vos uma que só descobri depois de adulta, uma que talvez seja das mais simples e sem duvida das que mais gosto, ou não fosse eu uma romântica incurável. 

quinta-feira, 25 de março de 2010

a espera

O último ano tem sido rico em ensinamentos sobre a paciência... e eu temo não ter aprendido porra nenhuma!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

vícios

Ontem apeteceu-me um cigarro... muito... foi como sempre é com os vícios, quis sem querer. Ontem podia, tinha tabaco e lume como tenho tido cá em casa já há mais de ano sem fumar. Apeteceu-me e podia, mas não quis!

Hoje, quando sai do carro foi das primeiras coisas em que pensei. Precisava de um cigarro. Hoje não tinha e foi muito mais difícil resistir, não reajo bem a impossibilidades.


(No inicio da noite tive um pequeno acidente de automóvel, bateram por trás no carro onde eu ia, pelo que vou percebendo em mim, vou acordar dorida)

sexta-feira, 12 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

mea culpa

Dou por mim muitas vezes a pensar que sou uma má pessoa. Dou por mim muitas vezes a penitenciar-me pelos meus muitos e variados erros. Dou por mim muitas vezes perdida sem par neste mundo de vitimas, um mundo onde só se conhecem meia dúzia de malandros, os outros são todos verdadeiros, correctos, justos... vitimas inocentes. Pergunto-me onde andam os outros mentirosos, os outros traidores, os outros intolerantes, os outros injustos... pergunto-me e fico sem resposta, parece que para onde olhe só vejo os auto intitulados perfeitos, com filhos perfeitos, com vidas que só não são perfeitas por causa das criaturas “como eu” que os traumatizam. Ninguém falha, ninguém mete a pata na argola, e se de alguma forma mostram pequenas arestas impossíveis de fingir boleadas é porque alguém que não eles errou, eventualmente os pais, os tios, os avós, os irmãos... pergunto-me onde anda essa gente, mas não faço ideia, deles não se ouve um ai.
Pergunto e volto a perguntar-me por onde andam os outros que tal como eu já mentiram, já traíram, já feriram, já foram injustos e que como se vê por este meu texto são intolerantes... não sei... posso apenas imaginar onde param alguns dos curtos de memória!


Algum de vocês se atreve a contar um pecadito?

domingo, 7 de março de 2010

vista da minha varanda

Apesar da proximidade ao Tejo e ao Rio Alenquer não tem ligação a nenhum deles, é simplesmente água da chuva...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

vais estar sempre comigo



Procuro uma gata, que seja boa pra mim
Vou procurar, eu vou até ao fim.
E eu vou tratá-la bem,
Pra que ela não tenha medo,
Quando começar, a levar com o meu chinéloooooo!



É uma gata, uma boa gata.
Quem é essa gata?
É a gata Michélle!
Hum, e é mesmo boa essa gata?
Boa? Pra lá de boa, é a boa, boa gatinha!
E é de quem essa gata?
Essa gata é MINHA!



Eu tenho um bebé
Tenho um bebé bom.
Eu tenho um bebé
Que parece um... pompom!!!  



É a boa gata
A boa gatinha
É a gata d'eu
É a gata minha!


Levaste um pedacinho do meu coração, eu... fiquei com as preciosas memórias destes nove meses que partilhámos e esta falta imensa... até sempre meu bebé amor!

Michélle - 03/04/2009 - 19/02/2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

podia apagar...

... mas não o vou fazer, no entanto não se deve dar muita importância, há dias em que as asneiras são maiores. Fica aqui como prova disso.

confissões silenciosas

Sinto o corpo doente, débil, rendido a uma maleita silenciosa e letal. Sinto-me perdida nesta realidade que temo saber existir... vou para a cama, na esperança de dormir e acordar amanhã uma melhor actriz...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

se eu vivesse num pais livre...

... além do julgamento em praça pública, podia também executar o respectivo apedrejamento, assim, nesta ditadura vergonhosa só me é permitido gritar o impropério a plenos pulmões, ainda não me deixam atirar as pedras...

sábado, 30 de janeiro de 2010

pedrada

Quem olha para mim é o que pensa, que me cortaram o cabelo à pedrada. 
A coisa deu-se ontem e logo na altura não me pareceu grande coisa, mas enfim, pensei que depois de lavar e dar o meu toque fiaria mais aceitável, qual quê, hoje depois de lavado e seco o cabelo tem tantas falhas, que deve ser por onde passaram as pedras. Amanhã vou rapar esta merda, a outro lado claro, não vá dar-se o caso de ter que ser eu a dar umas pedradas na criatura.
Dasss, eu devo ter sido muito má na vida anterior, porra!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

partilhas

Estava a começar este post a falar de 2007, mas não faz sentido, apaguei. Tu sabes como foi que nos cruzámos, os que aqui me visitam também o sabem, afinal isto é uma espécie de clube restrito, apesar de não ser um blogue apenas para convidados é quase como se fosse, só cá aparecem os amigos, os que já me conhecem e que também te conhecem. Os que não andam à caça de mais um leitor e que sabem que quando os visito também é apenas por vontade de saber deles e do que pensam, do que vivem. Isto faz sentido sendo uma partilha, uma partilha com sentimento, mesmo quando se partilham banalidades. Tem sido assim ao longo dos anos, porque já são anos, e será assim eternamente, que é como quem diz, enquanto fizer sentido. Uma partilha. E hoje não fugirá à regra, será também assim, uma partilha.
Vamos fingir que estamos todos sentados num bar, que eu tenho uma caipirinha na mão e umas outras já bebidas, vamos fingir que bebi aquela conta que solta a língua, aquela ligeiramente antes de a voltar a prender de dormente. 
Este foi um ano diferente para as duas, não por motivos comparáveis, mas foi um ano que nos deu que fazer, este ano que começou a 26 de Janeiro de 2009 e termina amanhã, porque como ainda não me deitei ainda não troquei oficialmente de dia, já sabes como é. Mas adiante, este ano foi diferente, foi difícil muitas vezes, se foi, mas foi rico, riquíssimo. Permitiu-me partilhar. Permitiu-me conhecer. Permitiu-me revelar, confessar, escutar, tentar entender, criticar, ser criticada, aceitar. Este ano alguns dias acabaram a altas horas da madrugada e sem aditivos. Não foram precisas bezanas para obter ressacas, nem foram precisas distracções para o tempo correr. Essas noites confirmaram-te da casa. Recebo-te em pijama, ponho-te na rua, ou abro-te o sofá, como queiras, só não podes é acordar-me cedo.
Este ano veio confirmar o que te disse o ano passado, sentada no bar. Esta casa, agora esta virtual em que te escrevo, deu-me muito, além de me dar um pouco de paz, deu-me pessoas únicas, insubstituíveis e inesquecíveis. Permitiu-me viver momentos impagáveis e por isso ser-lhe-ei sempre grata, independentemente de quanto tempo possa dura esta “eternidade”. Tu és como sabes, como todos sabem, uma dessas pessoas. É um privilégio partilhar contigo mais um aniversário, seja para te levar a um bar de alterne, para te contar já meia grogue que fiquei sem emprego no dia dos teus anos, ou para seja lá o que for que façamos este ano.
Parabéns primota! Minha prima, por parte dessa família que nós escolhemos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

duvidas

Marta - Olha lá, hoje é 24 ou 26?
Outra Marta - hum... acho que...
Marta - Pois, tens razão, deve ser 26, se fosse 24 era hoje!!!

sábado, 16 de janeiro de 2010

que saudades...

... de me esticar ao sol!

sábado, 9 de janeiro de 2010

maternidade

Estava aqui sentada em frente ao PC, ela chegou, saltou-me para o colo, lambeu-me a mão e entretanto aconchegou-se e deitou-se com as patas em volta do meu braço, e pronto, eu estou derretida, esqueço-me que acordei com ela a afiar as unhas nas laterais da cama e amoleço enquanto escrevo este post só com uma mão...


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

08.01.2010

Hoje apetece-me ir ao baú e recordar um texto de 2008. Na altura ficou tudo na mesma, hoje fez-se história! Aguarde-se agora pelo sr. presidente....

O texto está no conto e é assim:

capricho?


Acho que o pensava já como uma causa perdida, a vida insistiu em dizer-me que determinadas coisas simplesmente não eram para mim. Ganhei-lhe muitos braços de ferro mas este…
A enorme excitação é apenas superada pelo nervosismo, afinal, já não sou uma menina. Na antecipação do momento olho para a minha mão esquerda, nua, marcada de antemão pela linha ténue descolorada na pele.
Para quê? – perguntaram-me em tempos.
Porque não? – respondi.
Sei que muitos julgam tratar-se de um capricho. Não entendo. Porque haveria de ser para mim um capricho o que para eles julgam natural? Que raio pensam? De que matéria me julgam feita?!
Não é um capricho, nunca o foi, é simplesmente poder-me afirmar como indivíduo. É poder escolher o meu caminho e poder celebrá-lo. É ser livre. É além de ser, permitirem-me ser gente. Gente como toda a gente!
E quando finalmente ouço de ti, em público, sem medo nem culpa e muito menos vergonha o “sim”, que encheu de musica, ainda que em privado, os meus últimos vinte anos, há uma qualquer explosão interna que não tentarei, nem saberia explicar…
Capricho? Não! Direito!

...


E sim, sinto que esta é também uma luta minha, não por me querer casar ou por ser lésbica, porque nem quero a primeira nem sou a segunda, mas quero ser livre e viver numa sociedade mais justa, quero-o para mim e para o meu semelhante!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

2009 começou assim... com esperança. Não posso dizer que foi um ano fácil, que foi como desejava,  ou que foi bom, mas também não posso dizer que foi tão mau quanto o que o antecedeu. Foi um ano de mudanças em muitos aspectos. Foi um ano que encerrou ciclos. Foi um ano que me fez desesperar é certo, mas o grande desejo que tinha para ele foi cumprido. Em 2009 sobrevivemos todos!
Quanto a 2010, ele que venha. Continuo a desejar a força e a vontade, saúde, amor, um emprego, algum dinheiro, mas o mais importante, em 2010 como em todos os anos, é que lhe sobrevivamos!

Um bom ano para todos!

Beijos
Marta