“Queres beber um chá hoje?”
“Hoje... hummm... chá?”
“Preferes café?”
“Não necessariamente!”
“Apetece-te ver-me hoje?”
“Apetece-te aparecer por cá?”
“Se me quiseres ver...”
“Pois... apetece-me... ver-te...”
Preparei o chá de baunilha, acendi as velas e no queimador o incenso de maçã. Como fundo musical escolhi Il Divo, bem baixinho...
Reconheci os teus passos na escada, rápidos. Abri a porta e fiquei atrás dela. Sabias-me ali, espero-te sempre atrás da porta... conheces-me tanto e não sabes nada de mim... nem saberás!
Os teus braços tentaram prender-me pela cintura... esquivei-me... agarrei-te pela mão e levei-te para a sala. Seguiste-me em silêncio.
Estendi-te a caneca de chá, sirvo-te sempre numa caneca... o mesmo sabor de chá, o mesmo aroma de incenso, a mesma penumbra... o mesmo ritual.
“Tinha saudades de te ver...”
“Óptimo!”
“Querias ver-me?”
“Sabes que sim.”
“Ainda queres?”
“Muito... agora mais...”
“Hoje... hummm... chá?”
“Preferes café?”
“Não necessariamente!”
“Apetece-te ver-me hoje?”
“Apetece-te aparecer por cá?”
“Se me quiseres ver...”
“Pois... apetece-me... ver-te...”
Preparei o chá de baunilha, acendi as velas e no queimador o incenso de maçã. Como fundo musical escolhi Il Divo, bem baixinho...
Reconheci os teus passos na escada, rápidos. Abri a porta e fiquei atrás dela. Sabias-me ali, espero-te sempre atrás da porta... conheces-me tanto e não sabes nada de mim... nem saberás!
Os teus braços tentaram prender-me pela cintura... esquivei-me... agarrei-te pela mão e levei-te para a sala. Seguiste-me em silêncio.
Estendi-te a caneca de chá, sirvo-te sempre numa caneca... o mesmo sabor de chá, o mesmo aroma de incenso, a mesma penumbra... o mesmo ritual.
“Tinha saudades de te ver...”
“Óptimo!”
“Querias ver-me?”
“Sabes que sim.”
“Ainda queres?”
“Muito... agora mais...”
Os teus braços voltaram a enlaçar-me pela cintura. Senti o teu corpo. Findados os rituais tudo seria diferente e tão familiar...
12 comentários:
Gostei desse encontro, mas começou bem, com a narração do cenário, mas acabou por ser uma "rapidinha", onde se perdeu a sedução da tua inspiração :)
Gostei, mas queria ter "amado"...
bjs
"conheces-me tanto e não sabes nada de mim", mais um trocadilho engraçado.
Fiquei na duvida se eras tu e um ursinho de peluxe (ou qualquer outro animal da tua preferência) ou se como diz o "esteril" foi apenas uma rapidinha
Esteril,
O texto acabou mt antes de conseguires perceber o que foi... se me inspirar continuo a narração, eventualmente, um dia, ou não!
bj
Agreste,
Confesso, agreste é um nome bonito!
Não percebi a duvida, nem o ursinho (que nunca gostei particularmente).Poderás exclarecer-me???
Em relação à rapidinha... como já disse ao esteril, parei a descrição bem antes.
bj
:) Bom dia Martinha...sim senhor..estes encontros prometem..jinhos ;)
Marta,
Um texto muito bonito, muito profundo...,
É a Beleza da Imprevisibilidade...
Já vivi momentos assim, que de tão simples e tão belos, ainda hoje me aquecem a alma...
Bjs
W.
Lê sobre o próximo grande BOOOM da Internet, no meu blog!
E se tiveres de acordo, associa-te.
Fica bem!
Gostei muito do texto.
Adorei um final, amiga. Soubeste deixar a porta entreaberta...
Marta querida,
como sabes o que percebi eu ou, eventualmente não percebi? :)
O bonito da escrita é podermos por vezes poder ideializar vários fins...
jocas
É novamente o Tiago?
...
Obg pelas vossas palavras... :)
Fontez, não era o Tiago, não era ninguém, era um ritual de 2 amantes! O Tiago continua a povoar a minha mente...
Beijos a todos.
Olá Martinha,
Apesar de nem sempre comentar, confesso q te leio sempre :)... e q sabe mto bem... tens um dom, o dom da escrita e mto mais... o mto mais é por tudo o q mostras na tua escrita ;)... keep up
bjnh grd
Bublicious,
Tenho o dom de ser doida... apenas isso...
Obrigada!
bj
Enviar um comentário